domingo, 28 de dezembro de 2008

Ahh é? Quem falou?

"O grande perigo para o mundo moderno é a facilidade das pessoas em aceitar as idéias gerais que pairam à nossa volta. Elas são tão influentes na vida das pessoas, que são repetidas sem análise, irrefletidamente, por pessoas que não sabem o que realmente querem dizer com elas."  David Livingstone



E aí Zé, tudo jóia?

Comecei nossa prosa hoje com esta citação, pois foi uma das mais gratas surpresas que tive, ao assistir a TV por estes dias.

Mas, não é que é verdade mesmo?

Neste blog, já mencionei, por algumas vezes, sobre estas "idéias gerais" que pairam à nossa volta. Quem as invetou? E, uma pergunta melhor ainda: Porque são propagadas?

Conceituar é a base do pensamento humano. Disto não há dúvidas. Desde criança aprendemos a dar nomes e a saber para que as coisas servem, do que são feitas, etc.

Mas porque será que conceituamos e tomamos por verdades experiências e conclusões alheias?

Sabe, odeio a idéia de colocar "rótulos" nas pessoas, ainda mais quando o faço sem nem conhecê-las direito. Mas num mundo tão perigoso e individualista que vivemos, como sair dessa armadilha?

Em uma discussão com uma pessoa de São Paulo, via msn, discutimos estas questões. Ela mencionou que uma saída seria a de aceitarmos tudo do jeito que é, sem questionamentos maiores, sem rótulos. É uma idéia, mas será que é viável?
Aceitar algo do jeito que é, quer queira, quer não queira, é um tipo de rotulação. Como essa "coisa" é? Com a resposta, colocará um conceito sobre tal, ou seja, um rótulo.

Sabe, constantemente sou surpreendido com mudanças em meus conceitos. Que bom que está sendo assim!Sabe Zé, dou sempre margem de erro a tudo, até aos supostos "inimigos". Olha mais um rótulo aí...rsNinguém é totalmente mal e ninguém é totalmente bom. Somos humanos, passíveis de erros. Até quem mais amo pode errar comigo, não pode?
Então. Temos que amadurecer e aprender a diferenciar os nossos conceitos sobre coisas/pessoas, do que elas realmente são. 

E o que elas realmente são?

Ahhh, meu caro Zé, isso você e nem ninguém NUNCA saberá completamente.

Um grande abraço

Inté, Zé!