Zé, não vou começar este post me desculpando pelo sumiço, pois eu sumir virou "lugar-comum" já! Tô quase regular de tão espaçosos que estão meus post´s. Então não tô sumido, apenas cumprindo o "cronograma".
Tudo bem com você? Comigo sim!
Vamos "tocando o barco" para não esmorecer, né?
Outro dia estava assistindo uma matéria na TV que falava sobre os "Crossdresser´s".
Você viu? Não?
Vou resumir pra você, Crossdresser´s são homens(?) que se vestem de mulher apenas por hobby. Estranho né? Eles são casados, mas se vestem de mulher.
Meu primeiro pensamento qual foi? (Acho que deve ter sido o seu também)
"Gay´s enrustidos"
Mas porque temos esta mania de colocar "rótulos" em tudo?
Penso que descobrir, conhecer, identificar e rotular fazem parte da essência do ser humano, mas o interessante é perceber como fazemos isto sem mesmo conhecer melhor a "coisa" observada, o objeto de conhecimento.
Veja o exemplo dos Crossdresser´s...
Como é algo novo, pelo menos para mim, minha mente buscou um conceito "entre" sobre o que eu estava vendo e ouvindo.
Como eu não tinha uma referência, foi buscando conceitos parecidos com o exposto que criei o "rótulo" para a "coisa" desconhecida.
"HOMEM CASADO É HETERO" <---{X}---> "HOMEM QUE SE VESTE DE MULHER É GAY"
Legenda: {X} = Um gay enrustido!
EUREKA!
A origem do preconceito, pelo menos em minha ótica.
A nossa condição utópica de oniciência nos move a fazer juízo de valor de tudo, sem considerar verdadeiramente que somos imperfeitos e admitirmos que existem muito mais coisas do que possa supor a nossa vã filosofia!
Que Deus nos dê sabedoria para aprender a conviver com as diferenças!
Um grande abraço!
Inté, Zé!