sábado, 24 de outubro de 2009

Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror


Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror. 
Charles Chaplin.

Meu grande amigo Zé, como vai essa força?

Comigo as coisas sempre vão bem! Se não vão, é porque não arrumei o jeito certo ainda, mas tudo se acerta no final.

Zé, dia 31 de outubro completa dois anos de prosas nossas por aqui. Quanto tempo, hein rapaz? Pois é. Aqui proseamos sobre tudo, sempre na utopia de esclarecer o mundo para nós mesmos.

Volta e meia alguns amigos dão o ar da graça ao nos visitar e prosear com a gente também. É muito bom prosear e conhecer gente, né não?

Nem eu, nem você Zé temos nenhuma pretensão maior com este blog. Não queremos fama, sucesso, dinheiro, elogios... queremos só conversar.

Zé, eu ouvi uma coisa muito dura de uma pessoa. Algo que me deixou um pouco menos "otimista", se é que é possível. Sabe o que foi?

Pois é, ouvi na cara dura que certa pessoa "odeia este blog". Aquele "ódio orkut" mesmo, sabe? Mas que coisa, não?

Eu sei Zé...nós não criamos este espaço para receber elogios, nem críticas, que ele existe apenas pra conversar. Eu e você só batemos papo sobre tudo que dá na telha.

Nem eu, nem você ficamos proseando contando nossas "lamúrias"... Exceto por esta situação de hoje. Apenas conversamos e tentamos entender algumas situações e/ou pessoas.

Zé, eu me chateei muito com isso. Eu sei que não deveria ficar assim, já que não temos pretensões, mas criticar por criticar devia ser considerado crime. Alguém é obrigado a nos acompanhar? Quem vem é por livre espontânea vontade... e é sempre muito bem recebido. Sempre será assim.

Rapaz, vou me alongar nesse assunto chato não.




"Fui. Vocês não merecem falar comigo, nem com meu anjo."

Senas à parte...

Abração pro cê amigo

Inté, Zé!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Uma lição de vida de uma "mulher da vida"


Museu Histórico de Araxá Dona Beja


Um dia mudou para uma cidade de Minas Gerais, Araxá, uma mulher que se chamava Dona Beja. Ela foi fazer lá a única coisa que ela sabia fazer na vida: Prestação de serviço ao público masculino da cidade.

Não, ela fazia muito bem, coordenava a coisa, vinham políticos do Rio de Janeiro, de São Paulo, para ter uma noitada na chácara da Beja, porque ela era famosa.

Ela era competente no que fazia. Mas um dia, as virgens da cidade ficaram indignadas, não é? Aquela cortesã, andava na rua, todo mundo cumprimentava, “como é que vai, Dona Beja? Como é que vai a senhora?” Tinha uma influência como se fosse uma primeira Ministra da cidade.As virgens ficaram indignadas e resolveram afrontar a dona Beja.

As virgens, um dia, se reuniram no Salão Paroquial, pegaram uma bandeja de prata, defecaram na bandeja, cobriram com uma toalhinha de renda e mandaram para a Dona Beja uma bandeja cheia de fezes, como se fosse um presente. A Dona Beja recebeu a bandeja. Quando ela destampou, viu que tinham fezes, ela não se abalou.

Segundo a história, ela pegou a bandeja, jogou fora as fezes, mandou lavar a bandeja, desinfetar, saiu do lado de fora, no jardim que ela tinha, era uma chácara, ela colheu, gente, as rosas mais bonitas do jardim dela, colocou na bandeja e devolveu a bandeja para as virgens, com um bilhetinho assim:

“Cada um dá o que tem de melhor”.


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O problema é todo nosso!



Zé, meu brother, tudo bem com você?

Comigo tá tudo indo na mesma! "Otimisticamente" falando, tá tudo óteeeemo!

Mas prum povo aí parece que não tá muito bom não, viu?

Zezão, eu me impressiono com uma certa moda de "ódio". Eu a chamo de "ódio orkut", pois por ser uma mídia majoritariamente "aborrecental", é abarrotado de comunidades tipo: "Eu odeio isso", "Eu odeio aquilo", "Eu odeio odiar quem odeia isso e aquilo"...


Eu já falei em outra prosa nossa, sobre o poder que temos em optar por qual ângulo iremos olhar as situações de nossas vidas, tá lembrado Zé?

Pois é...

Tem gente que se desespera com os problemas que enfrentam, mas será que adianta?


Tá Zé, eu sei que "não esquentar" com os problemas, na teoria é fácil, mas na prática não é... mas se não começarmos a materializar estes pensamentos, o trem tenderá a ficar ainda mais feio, viu?

Eu te falo uma coisa, se você acha que tem problemas demais, meu amigo, eu tenho uma péssima notícia pra você: SEMPRE será assim, até o fim de seus dias!



Putz, não ajudei muito, hein Zé?

Mas amigo, o primordial é a forma que encaramos os problemas, fixando-se na busca por soluções, ou na aceitação da realidade imutável de determinadas coisas que a "solucionática" não esteja ao nosso alcance. Através desse "olhar diferente" conseguimos driblar melhor os "buracos" que a vida nos proporciona. Vai por mim!


Se não mudarmos nosso jeito de encarar os problemas, o fundo do poço será cada vez mais fundo, até num ponto onde talvez não tenha mais volta.

Quê? Misturei Chico com Francisco nessa prosa?

Ahhh... dá um desconto Zé!

Bate tudo no liquidificador e se ficar aprazível é o que importa. Beleuuuza, Creuza?

Abração procê!

Inté, Zé!

sábado, 3 de outubro de 2009

Um sorriso para a solidão


Bão Zé?

Comigo tudo bem. Claro que podia e vai melhorar, sou um eterno otimista!

Hoje vim falar com você sobre solidão.

Atualmente é tão difícil estar sozinho, né Zé? Seja na rua, em casa, no trabalho... sempre tem alguém por perto. Mas, mesmo não estando sozinhas, a impressão que tenho é que cada vez mais as pessoas estão mais solitárias, presas dentro de seus "mundos particulares".

É tão fácil encontrar pessoas com "defesas" enormes em relação a confiança, carinho, falar de si mesmas... não é? Este mundo moderno nos leva a sermos cada vez mais solitários.



A internet é uma grande aliada contra a solidão. Será mesmo verdade?

Como sempre falo com você, sou à moda antiga, pra mim o negócio é "tete-a-tete"...

Sinto uma imensa vontade de viajar sozinho, pruma cidade do interior... ahh que maravilha! Sabe, uma cidadezinha com menos de 5 mil habitantes? Ir à mercearia, sentar num boteco e ouvir as novidades... que vontade de viver que me deu agora, rapaz!

Eu adoro conversar com "desconhecidos", não sei porque viu? Tenho uma predileção por pessoas bem mais velhas e mais simples. Às vezes chego a pensar que o "conhecimento" e o acesso a informação deixam as pessoas menos pessoas e mais máquinas, servindo a um certa "ironia coletiva".

Zé, usei como título de uma prosa nossa aqui o termo "Solidão Pública", tá lembrado? Pois é, este seria um bom título para este bate-papo também. Eu e você moramos numa cidade grande, mas se por acaso alguém "espiar" esta prosa nossa, eu pediria que observasse as pessoas nos centros das grandes cidades. Todas "carrancudas", sempre com muita pressa, indo pros mesmos lugares: trabalho, banco, órgão públicos, médicos... Se você se esbarrar com alguma pessoa nestes lugares é bem capaz que receba um olhar torto, no mínimo, né não?



Outro dia, por volta de umas 23 horas, voltando de uma maratona de entrevistas pro Pimentas no Reino, lá em Pedro Leopoldo, sentei num banco da rodoviária de lá para pensar um pouco.

Claro que fui de carro sim, Zé! Mas, sou meio assim mesmo, você me conhece.

Daí, uma pessoa sentou-se ao meu lado. Você sabe como eu sou, né? Claro, puxei assunto com a pessoa. Durante as respostas monossilábicas que obtive, reparei no semblante fechado, receoso e incomodado com minha atitude...

Zé, para de zoar, não tenho estereótipo de malandro não! No máximo de Sérgio Mallando... né "Glu-glu"?

Depois disso, fui numa lanchonete, tomar meu habitual e predileto "suco de cajú" e fui enfrentar 40km de estrada pensando em prosear com você sobre isso.

Amigo, acho que já te aluguei demais por hoje... continuamos outro dia, combinado?

Um grande abraço procê!

Inté, Zé!