Zé, tudo beleUza, fí?
Comigo tudo "nosconfórmi".
Zé, tu pensa em se casar algum dia ou vai continuar na "boemia"?
Que isso amigo, duvido. Mais cedo ou mais tarde vai acabar se rendendo ao amor. Talvez você não tenha amado alguém de verdade ainda (muita gente já deve ter falado esse papo pra você, né?).
Eu tava pensando sobre isto outro dia. Você tá cansado de saber que eu sou "à moda antiga", né? Pois então. Eu vi em um programa de TV, um atleta no PAN, pedindo a namorada em casamento ao vivo. Eu que sou besta demais, me emocionei ao ouvir o tão esperado "sim" dela para ele.
Zé, para mim representa uma decisão tão importante e demonstra um sentimento tão grande. Uma pessoa aceitar casar-se com outra é, em teoria, aceitar compartilhar seus destinos até a morte. É decidir que a outra pessoa é tão importante para si, que viver sem ela, já não faz mais sentido. Lindo isso, né?
Eu me emociono com essas coisas. Sou besta demais. Eu acredito que existe amor, que pessoas se permitam amar e serem amadas. Eu já levei muita patada na vida, que seriam suficientes para eu desacreditar disso tudo, mas essa "Água mole", não dissolveu isso em mim. Sou um romântico e otimista inveterado.
Zé, você será meu padrinho, ok? Mesmo não sendo muito adepto da ideia, aceite o convite, nem que seja para aproveitar a "boemia" na festa.
Vou indo então, amigo.
Bração procê, bródi.
Inté, Zé!
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
Tanto no pessoal, quanto do profissional. Ô loco, bicho!
Zezão, tudo em riba, bródi?
Comigo tudo firme, quiném prego no angú.
Preciso crescer muito ainda, para conseguir lidar com a falsidade. Sou ingênuo. Idioticamente ingênuo.
Esse negócio de viver é muito doido cara. Ninguém falou que seria fácil, né? Pois é Zé.
Eu me aproximo demais das pessoas. Tanto no pessoal, quanto no profissional. #FaustãoOn
Pra mim é quase impossível essa separação. Você passa a maior parte da vida, convivendo com colegas de trabalho. Não se ligar, alimentar afetividade, é complicadíssimo. Exige uma frieza que eu não tenho e nem pretendo ter. Exige também um desligamento que não julgo proveitoso pras relações, mesmo no trabalho.
Sei que o despreendimento é importante. Você nunca será 100% querido por todos. Mas é muito difícil lidar com possíveis desafetos, ou desalinhos. Eu não consigo aceitar ter desafetos. Sempre batalho para resolver toda e qualquer questão, por menor que seja. Mas esse tipo de comportamento é altamente desgastante.
O negócio é se nutrir de boas experiências e de pessoas que transmitam energia compatível com o que você deseja pra si mesmo.
Zé, essa nossa prosa tá ficando PauloCoelhada demais, não?
Vou alí e já volto.
Bração procê amigo.
Inté, Zé!
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Rolé não voltará. (In Memoriam)
Zé, bom dia!
A vida nos prega cada peça. Hoje, recebi um SMS de um velho amigo meu. Já não conversamos faz tempo, devido alguns desentendimentos, mas foi um motivo especial. Especialmente triste. Meu ex padrasto, faleceu na manhã de hoje.
A história da minha mãe, com meu padrastro, começou quando ela ainda fragilizada pela morte do meu pai, encontrou Romero Carvalho Neto, um senhor de 62 anos, num clube, lá em Quinta das Palmeiras, distrito de Pedro Leopoldo. Começaram a se relacionar e já depois de 4 meses, ele veio morar conosco em Belo Horizonte.
Rolé, como era conhecido, vinha de uma família tradicional de Pedro Leopoldo. Seu avô, Romero Carvalho, foi o primeiro prefeito da cidade.
Rolé sofreu um grave acidente aos 15 anos. Caiu de um pé de manga (14 metros de altura) e perdeu seu braço esquerdo. Se ele não fosse canhoto, não sofreria tanto. Mas era.
Imagine o preconceito, na década de 40, a uma pessoa deficiente. Pois bem. O mesmo teve que se superar. Foi nadador, ganhou várias medalhas, disputadas com pessoas "normais". Foi motorista de caminhão, sem qualquer adaptação em seu veículo e ajudou a construir Brasília. Ele se superou. Foi um homem honesto e lutador.
Rolé não era perfeito. Não é por que faleceu, que virou santo. Sua forma de lidar com a deficiência, foi a pior possível. Para se mostrar "igual", se postou como superior a todos. Tanto se gabando da tradição de sua família, quanto mostrando aos outros que todos estes eram inferiores a ele, em tudo. Comprava carros importados, aparelhos de última geração e tudo mais que pudesse ostentar.
Ele dizia para todos que eu, Alvim, era mais amado até que os 3 filhos reais dele. Mas ele tinha maneiras muito ruins de demonstrar isso. Certas vezes era arrogante e não media palavras. Minha mãe e eu sofremos, por 10 anos.
Saímos do convívio dele, através de uma liminar de separação de corpos, conquistada através de um juiz de plantão, em Sete Lagoas, a meia-noite do meu aniversário, em 2003. Tinhamos medo de que ele matasse minha mãe, já que pouco tempo antes, a agrediu fisicamente.
Eu convivi com ele mais tempo do que com meu pai. Ele me ensinou a viver. Aprendi muito com ele. Coisas boas e ruins. Tenho marcas na minha personalidade, advindas dele, que tento melhorar. Não tento ser melhor que os outros, nem hostentar nada, mas sou uma pessoa com um nível de criticidade e impulsividade muito forte e muitas vezes isto incomoda.
Aliás, um curiosidade, totalmente desconexa com esta nota: Rolé nasceu em 28 de setembro, dois dias antes do meu pai. Também morreu hoje, 4 de agosto, dois dias depois que meu pai morreu.
Estou realmente triste. Inexplicavelmente triste.
Estou realmente triste. Inexplicavelmente triste.
Tenho para mim que Rolé foi eternamente aquele menino de 15 anos, antes de perder seu braço. Tinha seus sonhos, seus valores e sua carência. Sentimento este, que ficou acuado dentro do seu peito, dando espaço para uma superação sem tamanho.
Romero tinha um coração imenso. Tinha sonhos ainda mais grandiosos. Foi um grande, mas um grande menino de 15 anos, até hoje, ao falecer, cronologicamente com 80 anos.
Inté, Rolé!
Romero Carvalho Neto
30/09/1930 *
04/08/2011 +
sábado, 14 de maio de 2011
O que que a baiana tem?
Zé, bão?
Comigo, tudo beleUza.
Entonce...
Tava conversando com uma amiga via skype, uma prosa muito boa por sinal, quando surgiu um papo bacana. A prosa foi a respeito de o quão a sociedade está se tornando ôca.
Papo estranho, prum sábado a noite, né?
Mas, gosto desta "estranheza". Parar pra pensar, é produtivo.
Persistindo os sintomas, seu médico deverá ser consultado.
Zé, mas então, voltando as "vacas gordas" (expressão de velho), tava comentando o quão sou enquadrado em formas que, quase sempre, não me cabem. Não é culpa da minha barriGUINHA não, seu besta. É sério.
Hoje em dia, as pessoas tem preguiça de pensar. Rotular é tão mais fácil e rápido, do que criar novos conceitos, derrubando tabús enrraizados, né?
Pois então. É mais fácil cuspir um "conceito fast food" e acaba ficando por isso mesmo.
Mas, acabo desafiando as pessoas com isso. É algo estranho, mas recompensador. Acabo repelindo esse tipo de gente. É tão bacana repelir o que pode vir a me fazer mal, né?
Como "fazer mal"?
Em muitas vezes me pego potencializando algo em mim, que mexe com alguém. Mas nem sempre é o "mexer bom". Aliás, quase sempre não é. (SIC)
Sei o quanto estes padrões ajudam na construção das defesas das pessoas. Não é fácil viver.
Mas quem disse que seria?
Zé, vou dormir, tá?
Se for pra balada, juízo, tá? (Puta incoerência da minha parte nessa frase, né?)
Bração procê,
Inté, Zé!
sábado, 9 de abril de 2011
É complicado descomplicar?
Saaaaaalve Zé, meu grande amigo, tudo em riba?
Comigo tudo ótimo. 102%!
Se melhorar... só melhora!
Eu já devo ter proseado com você sobre formas de ser ver as coisas. Aliás, minha memória (Google) me diz que foi nesta prosa aqui.
Nessa época eu tentava escrever bonito. Reparou? Mas quando o cara não leva jeito, dá pra perceber logo de cara. Mas vamos deixar de lero lero e voltar ao assunto principal.
Meu atual chefe deu um exemplo, numa reunião recente, que achei muito bacana. Estávamos debatendo sobre uma estratégia de comunicação e ele fez uma dinâmica conosco. Colocou um celular no centro da mesa (redonda) e pediu para que cada um dissesse o que estava vendo.
Eu vi a lente da câmera do celular, outro diretor viu o display, outra pessoa viu os botões laterais... enfim, cada um enxergou uma parte do todo, mas nenhum de nós tinha a visão completa da "coisa".
As vezes a gente bate o pé com nossas opiniões e enquanto alguém não traz um argumento irrefutável, continuamos como se fossemos os donos das verdades. Já se viu em alguma situação desta, Zé?
Eu já. Vixxxxe, em muitas.
Minhas experiências me ensinaram que eu nunca, por mais estudado, viajado, (e outros "ados" que existam), vou ser o "senhor da razão" de algo. Eu tô aprendendo todos os dias. Aprendo com o padeiro, com o diretor, com a faxineira, com a Sônia Abrão, com o mendigo, com minha mãe, até com meu cachorro eu aprendo!
Peço muito a Deus que me dê sabedoria, mas que me dê ainda mais humildade.
Ser humilde não é não se gabar ou não reconhecer seus próprios méritos e qualidades, mas é não deixar com que estes predicados te ceguem.
Tá parecendo livro de auto-ajuda né Zé?
Puuuuutz! Nada contra eles, mas hoje em dia, chamar de livro de auto-ajuda é meio pejorativo, né não?
Zé, eu comecei essa prosa querendo falar de outra coisa, mas você acabou me levando pra outras bandas. Foda hein?
Foda é pejorativo?
Já te aluguei muito hoje, meu amigo.
Abração procê!
Inté, Zé!
domingo, 30 de janeiro de 2011
Um copo cheio da mais pura felicidade
Zé, bão?
Comigo tudo bem, ou "di-boaça", como diz um amigo meu.
Já faz algum tempo que não proseio contigo, meu amigo. Não vou lhe pedir desculpas, pois não há perdão. Tô meio afastado de tudo que não é relacionado a trabalho e cama. Quase sempre não privilegio minha cama, pois a labuta me impede, mas quando tenho um tempinho.... nú!
Viver em busca de dinheiro é uma rotina desgastante... queria eu poder ter outras ambições e que estas me sustentassem. Mas, no mundo que me colocaram, dinheiro é o alvo e quando não podemos vencê-los, nos juntamos a eles, certo?
Infelizmente é isso mesmo Zé. Mas ainda vou conseguir "ajuntar" trabalho, cama, dinheiro e vida social, ô se vou! Enquanto isso deixo você com uma confraternização simples que participei, sem muita "purpurina", sem "chiqueza", mas com muita felicidade:
Então, repito a frase: vai um copo de felicidade aí, Zé?
Bração procê!
Inté, Zé!
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