sexta-feira, 14 de março de 2008

Quando Chove...

"Não tenho vinte e poucos anos,
Mas trago um cara muito novo em mim
Sou feito de perdas e danos
Me contradigo, me surpreendo no fim
Às vezes durmo vendo estrelas
Às vezes vou na contramão
Às vezes sou beleza rara
Às vezes dor e solidão
Mas esse cara que me move
Sabe o lugar que me convém
Me tranca em casa quando chove
E um samba triste logo vem
Da batucada faço um manto
Da poesia o meu altar
Cantar é o lugar mais santo
Onde o poeta vem deitar
Por isso vim me apresentar
E pedir a sua benção, meu senhor
Eu vim aqui pra fazer festa
Eu vim brincar de ser cantor"
(Canção: Quando Chove, Compositor: Vander Lee)




Solidão não é sinônimo de tristeza. Pode ser companheira, aliada ou apenas uma pausa para reflexão.
Estar só é ter um momento de poder dialogar consigo mesmo. Algumas pessoas não gostam, pois não se sentem felizes estando só, talvez por que olhar pra dentro de si mesmas seja uma tarefa muito difícil, árdua. Ver defeitos em si próprio é difícil, dá uma sensação de inutilidade, mas é necessária essa reavaliação.

Sou complexo, mas dentro desta complexidade não é muito difícil me entender. Sou verdadeiro, falo o que penso sem medo de não agradar. Sabe aquela frase dita por Médici: "Brasil, ame-o ou deixe-o", pois é, Alvim é quase isso. Que ditadura hein Zé? rsrs
Mais precisamente eu diria: "Alvim, ame-o ou odeio-o". Algumas pessoas transitam por estas duas vertentes muito "facilmente". Ora morrem de amores por mim, ora não suporta nem ouvir falar no meu nome.
Gosto de entender tudo o que se passa no mundo das pessoas, de entendê-las e de ajudá-las (utopia hein Zé?). Meu maior defeito é invadir o mundo das pessoas. Quando não as entendo, me perco.
Mesmo não preocupado em agradar, odeio ser mal interpretado, até pelos inimigos.
"Inimigos" ! Luto até o último instante para não tê-los, mas algumas pessoas conseguem essa proeza. A Idiotice é também uma das minhas grandes "qualidades". Continuo acreditando nas pessoas, mesmo tropeçando nas pedras jogadas por elas mesmas para que eu caia.

Sabe, inocentemente acredito que todos são bons, fazem boas coisas e que, quando não as fazem, é porque estão enfrentando algum problema. Acredito que vilões estão só nos gibis, mas um dia, numa conversa com minha ex-sogra, ela me disse, resumidamente, que tem pessoas más também na vida real. Tenho quase certeza que se ela ler esta postagem, não se lembrará desta conversa, mas eu me lembro, fiquei pensando dias nisto. As conversas com ela eram muito proveitosas, espero que ela saiba da importância que teve para mim.

"Como sobreviver em festas e recepções com buffet escasso?" É o nome de uma peça do comediante Carlos Nunes, muito boa por sinal, duas horas de muitas risadas, mas a minha pergunta é outra: "Como sobreviver num mundo onde a sinceridade é escassa?".

Zé, acho tosca a minha paródia? rsrsrs

Me ame ou me deixe, a escolha é sua!!!

Inté Zé!!

1 comentários:

André Taki disse...

Filosófico, meu caro Alvim. Mas franco. Post daqueles de abrir o peito e botar pra fora. Isso é sempre muito bom, medite nisso. Até porque, ao ler o que você escreveu, você mesmo vai identificando o que não quer mais escrever, ou deseja potencializar, enfim... tá no rumo.

PS.: acabo de receber um mail do Derico. O cara gostou de PL, bom sujeito.