quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Você é o único culpado
Zé, e aí, como vai essa força?
Comigo tá sempre ótimo, mesmo quando não tá, tá!
Caraca amigo, tu reparou a quantidade de feedbacks legais que recebemos nas nossas prosas aqui?
Sté, Rebeca, Dimara, Lorena, Cris, Paula, Shirley, Lelli, Lara, Fabiane, Eli, Márcia, Thuany, Juliana, Cátia, Vanessa, André, R Lima... ufa!
Vixe, é mesmo! Mas Zé, quem eu não citei aqui vai entender que não o fiz por inviabilidade técnica (preguiça de procurar em todos os posts mesmo...rs).
(Que coisa feia hein? Espiando a conversa alheia... humpf!)
Brincadeirinha! É sempre bom saber que tem alguém espiando as nossas prosas aqui.
Sabe o que queria ver com você hoje, Zé?
Tu já culpou alguém por algo que este possa ter feito contigo?
Estava matutando e percebi uma coisa... se alguém, em algum momento te fez algo, a culpa é toda sua!
Tô ficando doido não rapá, é isso mesmo!
Tem aquela célebre frase que diz: "Ninguém nos faz o mal sem o nosso consentimento." E eu emendo: "Ninguém nos faz o mal (nem o bem) sem o nosso consentimento". Mas que diabos significa isso? E as "Paolas Brachos" da vida?
Zé, tu é muito engraçado... racho os bico com você!
O que o outro fala e/ou faz pra você é um reflexo da liberdade que você deu, seja voluntário ou não.
Com cada gesto, fala, expressão, roupa que usa (ou que deixa de usar)... você molda os outros. Você saiu de casa, já tá metralhando signos ao léu (quem é "léu"?) pra todos os lados. Até quando não sai, você espalha signos ao mundo, e olha quem nem to falando em internet.
Agora, usando seu exemplo a "Paola Bracho" (péssimo por sinal...rs), ela não seria tão má se os que rodeavam ela fossem tão permissivos como eram. Nem só o caráter de permissividade, mas também todos aqueles significantes que citei acima, de cada um deles, a permitiu que fosse daquele jeito.
Zé, acho que vou indo... também, depois de você exemplificar com "A Usurpadora" perdi toda a "inspiração" que já era pouca.
Abração pro cê amigo!
Inté, Zé!
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
A beleza no rosto coletivo
E aí Zé, tudo bem contigo amigo?
Comigo tudo bem, graças ao bom Deus.
Hoje não vou prosear muito contigo não, gostaria apenas de compartilhar com você este documentário (homônimo a este post) que vi, há muito tempo, mas só agora encontrei disponível no youtube. Veja:
Documentário "Solidão Pública" 1ª parte:
Documentário "Solidão Pública" 2ª parte:
Não sei de você Zé, mas eu gosto muito de observar as pessoas nas ruas...
Acho fascinante vê-las e pensar sobre...
Cada uma tem uma vida, família, problemas, alegrias... muitas histórias pra contar...
A grande maioria delas eu nunca mais verei... mas todas compartilham comigo de uma mesma época... construímos juntos a história do nosso tempo...
Reticências à parte...
Abração pro cê
Inté, Zé!
sábado, 24 de outubro de 2009
Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror
Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror.
Charles Chaplin.
Meu grande amigo Zé, como vai essa força?
Comigo as coisas sempre vão bem! Se não vão, é porque não arrumei o jeito certo ainda, mas tudo se acerta no final.
Zé, dia 31 de outubro completa dois anos de prosas nossas por aqui. Quanto tempo, hein rapaz? Pois é. Aqui proseamos sobre tudo, sempre na utopia de esclarecer o mundo para nós mesmos.
Volta e meia alguns amigos dão o ar da graça ao nos visitar e prosear com a gente também. É muito bom prosear e conhecer gente, né não?
Nem eu, nem você Zé temos nenhuma pretensão maior com este blog. Não queremos fama, sucesso, dinheiro, elogios... queremos só conversar.
Zé, eu ouvi uma coisa muito dura de uma pessoa. Algo que me deixou um pouco menos "otimista", se é que é possível. Sabe o que foi?
Pois é, ouvi na cara dura que certa pessoa "odeia este blog". Aquele "ódio orkut" mesmo, sabe? Mas que coisa, não?
Eu sei Zé...nós não criamos este espaço para receber elogios, nem críticas, que ele existe apenas pra conversar. Eu e você só batemos papo sobre tudo que dá na telha.
Nem eu, nem você ficamos proseando contando nossas "lamúrias"... Exceto por esta situação de hoje. Apenas conversamos e tentamos entender algumas situações e/ou pessoas.
Zé, eu me chateei muito com isso. Eu sei que não deveria ficar assim, já que não temos pretensões, mas criticar por criticar devia ser considerado crime. Alguém é obrigado a nos acompanhar? Quem vem é por livre espontânea vontade... e é sempre muito bem recebido. Sempre será assim.
Rapaz, vou me alongar nesse assunto chato não.
"Fui. Vocês não merecem falar comigo, nem com meu anjo."
Abração pro cê amigo
Inté, Zé!
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Uma lição de vida de uma "mulher da vida"
Museu Histórico de Araxá Dona Beja
Um dia mudou para uma cidade de Minas Gerais, Araxá, uma mulher que se chamava Dona Beja. Ela foi fazer lá a única coisa que ela sabia fazer na vida: Prestação de serviço ao público masculino da cidade.
Não, ela fazia muito bem, coordenava a coisa, vinham políticos do Rio de Janeiro, de São Paulo, para ter uma noitada na chácara da Beja, porque ela era famosa.
Ela era competente no que fazia. Mas um dia, as virgens da cidade ficaram indignadas, não é? Aquela cortesã, andava na rua, todo mundo cumprimentava, “como é que vai, Dona Beja? Como é que vai a senhora?” Tinha uma influência como se fosse uma primeira Ministra da cidade.As virgens ficaram indignadas e resolveram afrontar a dona Beja.
As virgens, um dia, se reuniram no Salão Paroquial, pegaram uma bandeja de prata, defecaram na bandeja, cobriram com uma toalhinha de renda e mandaram para a Dona Beja uma bandeja cheia de fezes, como se fosse um presente. A Dona Beja recebeu a bandeja. Quando ela destampou, viu que tinham fezes, ela não se abalou.
Segundo a história, ela pegou a bandeja, jogou fora as fezes, mandou lavar a bandeja, desinfetar, saiu do lado de fora, no jardim que ela tinha, era uma chácara, ela colheu, gente, as rosas mais bonitas do jardim dela, colocou na bandeja e devolveu a bandeja para as virgens, com um bilhetinho assim:
“Cada um dá o que tem de melhor”.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
O problema é todo nosso!
Zé, meu brother, tudo bem com você?
Comigo tá tudo indo na mesma! "Otimisticamente" falando, tá tudo óteeeemo!
Mas prum povo aí parece que não tá muito bom não, viu?
Zezão, eu me impressiono com uma certa moda de "ódio". Eu a chamo de "ódio orkut", pois por ser uma mídia majoritariamente "aborrecental", é abarrotado de comunidades tipo: "Eu odeio isso", "Eu odeio aquilo", "Eu odeio odiar quem odeia isso e aquilo"...
Eu já falei em outra prosa nossa, sobre o poder que temos em optar por qual ângulo iremos olhar as situações de nossas vidas, tá lembrado Zé?
Pois é...
Tem gente que se desespera com os problemas que enfrentam, mas será que adianta?
Tá Zé, eu sei que "não esquentar" com os problemas, na teoria é fácil, mas na prática não é... mas se não começarmos a materializar estes pensamentos, o trem tenderá a ficar ainda mais feio, viu?
Eu te falo uma coisa, se você acha que tem problemas demais, meu amigo, eu tenho uma péssima notícia pra você: SEMPRE será assim, até o fim de seus dias!
Putz, não ajudei muito, hein Zé?
Mas amigo, o primordial é a forma que encaramos os problemas, fixando-se na busca por soluções, ou na aceitação da realidade imutável de determinadas coisas que a "solucionática" não esteja ao nosso alcance. Através desse "olhar diferente" conseguimos driblar melhor os "buracos" que a vida nos proporciona. Vai por mim!
Se não mudarmos nosso jeito de encarar os problemas, o fundo do poço será cada vez mais fundo, até num ponto onde talvez não tenha mais volta.
Quê? Misturei Chico com Francisco nessa prosa?
Ahhh... dá um desconto Zé!
Bate tudo no liquidificador e se ficar aprazível é o que importa. Beleuuuza, Creuza?
Abração procê!
Inté, Zé!
sábado, 3 de outubro de 2009
Um sorriso para a solidão
Bão Zé?
Comigo tudo bem. Claro que podia e vai melhorar, sou um eterno otimista!
Hoje vim falar com você sobre solidão.
Atualmente é tão difícil estar sozinho, né Zé? Seja na rua, em casa, no trabalho... sempre tem alguém por perto. Mas, mesmo não estando sozinhas, a impressão que tenho é que cada vez mais as pessoas estão mais solitárias, presas dentro de seus "mundos particulares".
É tão fácil encontrar pessoas com "defesas" enormes em relação a confiança, carinho, falar de si mesmas... não é? Este mundo moderno nos leva a sermos cada vez mais solitários.
A internet é uma grande aliada contra a solidão. Será mesmo verdade?
Como sempre falo com você, sou à moda antiga, pra mim o negócio é "tete-a-tete"...
Sinto uma imensa vontade de viajar sozinho, pruma cidade do interior... ahh que maravilha! Sabe, uma cidadezinha com menos de 5 mil habitantes? Ir à mercearia, sentar num boteco e ouvir as novidades... que vontade de viver que me deu agora, rapaz!
Eu adoro conversar com "desconhecidos", não sei porque viu? Tenho uma predileção por pessoas bem mais velhas e mais simples. Às vezes chego a pensar que o "conhecimento" e o acesso a informação deixam as pessoas menos pessoas e mais máquinas, servindo a um certa "ironia coletiva".
Zé, usei como título de uma prosa nossa aqui o termo "Solidão Pública", tá lembrado? Pois é, este seria um bom título para este bate-papo também. Eu e você moramos numa cidade grande, mas se por acaso alguém "espiar" esta prosa nossa, eu pediria que observasse as pessoas nos centros das grandes cidades. Todas "carrancudas", sempre com muita pressa, indo pros mesmos lugares: trabalho, banco, órgão públicos, médicos... Se você se esbarrar com alguma pessoa nestes lugares é bem capaz que receba um olhar torto, no mínimo, né não?
Outro dia, por volta de umas 23 horas, voltando de uma maratona de entrevistas pro Pimentas no Reino, lá em Pedro Leopoldo, sentei num banco da rodoviária de lá para pensar um pouco.
Claro que fui de carro sim, Zé! Mas, sou meio assim mesmo, você me conhece.
Daí, uma pessoa sentou-se ao meu lado. Você sabe como eu sou, né? Claro, puxei assunto com a pessoa. Durante as respostas monossilábicas que obtive, reparei no semblante fechado, receoso e incomodado com minha atitude...
Zé, para de zoar, não tenho estereótipo de malandro não! No máximo de Sérgio Mallando... né "Glu-glu"?
Depois disso, fui numa lanchonete, tomar meu habitual e predileto "suco de cajú" e fui enfrentar 40km de estrada pensando em prosear com você sobre isso.
Amigo, acho que já te aluguei demais por hoje... continuamos outro dia, combinado?
Um grande abraço procê!
Inté, Zé!
Comigo tudo bem. Claro que podia e vai melhorar, sou um eterno otimista!
Hoje vim falar com você sobre solidão.
Atualmente é tão difícil estar sozinho, né Zé? Seja na rua, em casa, no trabalho... sempre tem alguém por perto. Mas, mesmo não estando sozinhas, a impressão que tenho é que cada vez mais as pessoas estão mais solitárias, presas dentro de seus "mundos particulares".
É tão fácil encontrar pessoas com "defesas" enormes em relação a confiança, carinho, falar de si mesmas... não é? Este mundo moderno nos leva a sermos cada vez mais solitários.
A internet é uma grande aliada contra a solidão. Será mesmo verdade?
Como sempre falo com você, sou à moda antiga, pra mim o negócio é "tete-a-tete"...
Sinto uma imensa vontade de viajar sozinho, pruma cidade do interior... ahh que maravilha! Sabe, uma cidadezinha com menos de 5 mil habitantes? Ir à mercearia, sentar num boteco e ouvir as novidades... que vontade de viver que me deu agora, rapaz!
Eu adoro conversar com "desconhecidos", não sei porque viu? Tenho uma predileção por pessoas bem mais velhas e mais simples. Às vezes chego a pensar que o "conhecimento" e o acesso a informação deixam as pessoas menos pessoas e mais máquinas, servindo a um certa "ironia coletiva".
Zé, usei como título de uma prosa nossa aqui o termo "Solidão Pública", tá lembrado? Pois é, este seria um bom título para este bate-papo também. Eu e você moramos numa cidade grande, mas se por acaso alguém "espiar" esta prosa nossa, eu pediria que observasse as pessoas nos centros das grandes cidades. Todas "carrancudas", sempre com muita pressa, indo pros mesmos lugares: trabalho, banco, órgão públicos, médicos... Se você se esbarrar com alguma pessoa nestes lugares é bem capaz que receba um olhar torto, no mínimo, né não?
Outro dia, por volta de umas 23 horas, voltando de uma maratona de entrevistas pro Pimentas no Reino, lá em Pedro Leopoldo, sentei num banco da rodoviária de lá para pensar um pouco.
Claro que fui de carro sim, Zé! Mas, sou meio assim mesmo, você me conhece.
Daí, uma pessoa sentou-se ao meu lado. Você sabe como eu sou, né? Claro, puxei assunto com a pessoa. Durante as respostas monossilábicas que obtive, reparei no semblante fechado, receoso e incomodado com minha atitude...
Zé, para de zoar, não tenho estereótipo de malandro não! No máximo de Sérgio Mallando... né "Glu-glu"?
Depois disso, fui numa lanchonete, tomar meu habitual e predileto "suco de cajú" e fui enfrentar 40km de estrada pensando em prosear com você sobre isso.
Amigo, acho que já te aluguei demais por hoje... continuamos outro dia, combinado?
Um grande abraço procê!
Inté, Zé!
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Parem os orkut´s que eu quero retuitar!
Meu grande amigo Zé, tudo bem com você?
Sujeito, comigo tudo indo bem!
Mas, pra algumas pessoas não estão tão bem assim não, viu?
Esse mundo tá tão bagunçado, mas tão bagunçado, que parece que não há mais limiar mais entre o mundo real e o mundo virtual... tudo se uniu! Vixe Mãe! Olha só a que pé estão as coisas:
Você deletar alguém do seu orkut, dar "unfollow" em alguém no twitter, é praticamente decretar o fim das relações por completo, pode?
"Ah, é, você me tirou do seu orkut? Belém, belém, nunca mais fico de bem."
Zé, é muita bagunça pra minha cabeça e pra sua, não é não?
Já foram várias as vezes que fui "abordado" por pessoas para dar explicações dos motivos que me levaram a excluí-las do meu orkut. Aff...
Falta de contato... muitas atualizações... etc... etc... foram algumas das desculpas que já dei, mas nenhuma delas traduz totalmente a realidade.
A mulher que mais amo na vida, que é a minha mãe, eu já excluí do orkut por algumas vezes, quem são essas pessoas para julgar desta forma meus atos... ainda mais atos virtuais?
Ah... faça-me o favor!
Zé, me sinto meio ridículo em conversar com você sobre isso, parece que tô regredindo uns 10 anos, com esta "preocupação" besta, mas chega a dar nos nervos, né não?
Que saudade que tenho da época onde conhecer alguém de verdade era cara-a-cara, tete-a-tete, sabe?
Agora não...
Agora o processo é primeiro orkut/twitter, depois se "rolar" vai pro MSN, depois se ficar muuuuito bom vai pro telefone... pra depois ir prum bendito shopping!
SOCOOORRO! PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!!!!!
Zé, meu amigo Zé, um grande abraço pra você!
Inté, Zé!
domingo, 2 de agosto de 2009
A frase da fase é:
"Não julgueis não só para não seres julgados, não somente para não seres julgados, mas porque não é justo. "
sábado, 1 de agosto de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Solidão Pública
Bão Zé?
Não sei se é só eu que sinto isto, mas você também não se sente meio que "órfão" quando alguma pessoa que admira morre?
Nossos "heróis" que compartilharam conosco das alegrias e angústias do nosso tempo indo embora...
Confesso que a motivação para este post foi a morte ontem(25/07/2009) do Popstar Michael Jackson. Nunca fui a um show dele, nem mesmo comprei algum cd. Talvez, se vasculhar meus backups de músicas do PC eu ache alguma, mas não garanto. Mesmo assim, apesar de todas as controvérsias de sua história, foi um gênio da música pop e do carisma. Inspirado na história de Peter Pan, ele também não queria envelhecer. Morreu com 50 anos, conseguiu o que queria.
Sabe Zé, recentemente perdemos pessoas que foram ícones de repercussão midiática aqui no país, tais como: Dercy Gonçalves, Jorge Lafon, Clodovil Hernandez, Wilson Simonal, Mamonas Assassinas, Jorge Cardoso, Nair Belo... uns mais e outro menos, mas cada um marcou época.
Não sei se teve lógica para você este post, mas foi apenas uma conversa "subjetiva" entre dois amigos...
Abração pro Cê!
Inté, Zé!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Encantar-se com o mundo
Meu amigo Zé, tudo bem com você?
Saudades!
Tô com nada não sô.
Posso dizer que tô com saudades suas não? Nada de "conversa atravesada" não, ué! rs
Pois é companheiro, hoje é segunda-feira novamente, mas a vida continua né? Não é muito estranho este ciclo contínuo que somos submetidos?
Sempre terá mais uma segunda e outra e mais outra.... mais um fevereiro, e outro... mais 12 meses... inverno....verão... aff!
É a única rotina que não temos como escapar, né?
As vezes paro para pensar no sentido da vida, mas toda vez que paro para pensar nisso, vejo que as coisas perdem mais ainda o sentido.
Tem aquele povo que adora falar: "Viva cada dia como se fosse o último de sua vida!"
Eu acho uma tremenda baboseira, o que você acha?
Pra mim o negócio é viver cada dia como se fosse o PRIMEIRO dia de nossa existência!
A coisa mais linda é observar uma criança vendo o mundo. Tudo é novo. Tudo surpreende. Ganhar uma bola é como se a felicidade não coubesse dentro dela.
Ver as coisas com olhar de criança é se deixar levar pela beleza das coisas e pessoas. É existir exclusivamente para ser feliz.
A infância é um estado de espírito que indifere a cronologia.
Em minha lápide quero escrito apenas:
sábado, 9 de maio de 2009
Quer loucura maior do que ser normal?
Zé, tudo jóia?
Comigo tá 100% (considere a margem de erro de 98%)!
Calma, não deixei de ser otimista não, apenas quis tentar fazer uma piadex. Não sou bom disso não, eu sei Zé, mas não precisa esculachar né?
Olha, vou contar uma rápida historinha, só pra contextualizar nossa conversa, tá? Você aguenta? Ok, bora lá...
Fim de semana passado peguei meu carro as 06h da manhã de sábado e andei 260km pros interiorzão desse mundão velho sem porteira sô. Sabe pra que Zé? Fui conhecer uma pessoa.
Pois é meu amigo. Com quase 3 milhões de pessoas em Belo Horizonte, fui parar onde Judas perdeu as meias (pois as botas ele perdeu bem antes), pra conhecer uma pessoa. Agora sim que você vai ter certeza que eu tenho um parafuso a menos, né? Pois é, acho que já nasci sem.
Mas Zé, eu fui em busca de algo que acreditei ser bom pra mim. Conheci virtualmente essa pessoa uma semana antes desse encontro (que loucura, hein?), e fui ao encontro dela. Calma, mas a loucura ainda não acabou não.
Muita gente se deprime por que não se preocupa consigo mesmo. Zé, é simples: você faz algumas coisas, que todos julgam "normal", mas que na realidade não atende aos seus reais anseios, understand? (Sim, understand é a única coisa que sei falar em inglês).
Vou ser mais claro, na nossa sociedade tudo é convencionado. Todos os processos andam de acordo com o que todos decidiram ser aceitável socialmente. Para aquelas muito "críticas", existem até as legislações formais. Pras outras "nem tão críticas", existem os códigos de conduta intrínsecos às culturas.
Zé, você tem percebido o quanto os consultórios dos psiquiatras e psicólogos estão atualmente? Essa sociedade individualista e consumista (bens, beleza, et all.) nos força a fazer coisas, a querer coisas, que nem sempre é o que realmente queremos/precisamos.
Voltando as "vacas gordas" Zé, eu decidi fazer tal coisa porque eu senti que ia ser bom pra mim. Mesmo que fosse um "fracasso", só o fato de eu ir atrás de algo que eu julgava que queria, já me fazia sentir bem. Fazia eu sentir gostando ainda mais de mim.
Mudando um pouquinho esse assunto e apresentando mais uma "loucura" pra você, Zé: esse lance de cronologia pouco importa pra mim, mas pro senso comum não. Ela, a pessoa que eu fui conhecer, é nove anos mais nova que eu.
Calma Zé, amigo, amigo, calminha, sou amigo... Eu tenho 27 anos, então faça a conta aí, tá?
Não quero muito entrar no mérito da maturidade, mas ressalto que pra eu ter feito tal coisa, é porque identifiquei alí algo muuuuuuito diferente também nesse aspecto.
Independente da maturidade adquirida, eu percebi algo muito importante: você pode ser a pessoa mais madura do mundo, ter passado por poucas e boas, ter aprendido muito, mas algumas coisas SEMPRE SERÃO inerentes à sua idade. Não tem como fugir disso, meu amigo.
Pois é. Apenas pra não te deixar na curiosidade Zé, apesar de ter sido um fim de semana muito bom, não estamos mais juntos, ok?
Levo grandes experiências dessa minha loucura. Grandes meeeeesmo! Mas a maior delas é a que, se Deus me permitir, não quero deixar de ser "louco" jamais na minha vida.
Zé me despeço de você mas deixo uma canção linda dos "Mutantes", que vai acrescentar muito nessa nossa prosa.
Abração pra você meu amigo!
Inté, Zé!
Balada Do Louco
Composição: Arnaldo Baptista / Rita Lee
Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz
domingo, 19 de abril de 2009
Cada vez mais se vale menos.
"O grande perigo para o mundo moderno é a facilidade das pessoas em aceitar as idéias gerais que pairam à nossa volta. Elas são tão influentes na vida das pessoas, que são repetidas sem análise, irrefletidamente, por pessoas que não sabem o que realmente querem dizer com elas." David Livingstone
Meu caro Zé, não resisti e trouxe estas palavras novamente para você e o pessoal do Pimentas no Reino para poder tratar de um assunto importante, pelo menos ao ver desta múmia que vos fala.
É incrível perceber a ingenuidade, passividade e falta de personalidade de grande parte dos nossos adolescentes de hoje:
- é 10 mil vezes melhor ir a um Shopping, do que um Centro Comercial;
- é muito melhor um hambúrguer via delivery, do que entregue em domicílio;
- a preferência é 50 cent, do que Rappin Hood, Renegado, B Negão...
A maioria dos sucessos dos gringos falam de sexo, dinheiro, carros e violência, mas quem disse que nossos adolescentes se preocupam com o que é dito nestas músicas? Eles somente saem repetindo e se vestindo igual aos que exploram nossa ingenuidade com suas canções pouco construtivas. O pior que acham que estão ARRASANDO!
Fico temeroso com isso. A grande exposição à informação de hoje em dia está tendo efeito contrário. Ao invés de informar, estamos ficando mais burros!
Outro dia estava eu dando carona à uma colega de trabalho e de Publicidade. No som tocou uma canção do Ivan Lins. Sabe o que ela me disse?
"Minha mãe também gosta de música velha!"
hehehe...
Não me chateei, apenas esperei para digerir totalmente e vim aqui, conversar com você.
Cada vez mais se vale menos. O pior de tudo é que tá na moda!
Um abração pro cê!
Inté, Zé!
sexta-feira, 27 de março de 2009
A origem do preconceito
Zé, não vou começar este post me desculpando pelo sumiço, pois eu sumir virou "lugar-comum" já! Tô quase regular de tão espaçosos que estão meus post´s. Então não tô sumido, apenas cumprindo o "cronograma".
Tudo bem com você? Comigo sim!
Vamos "tocando o barco" para não esmorecer, né?
Outro dia estava assistindo uma matéria na TV que falava sobre os "Crossdresser´s".
Você viu? Não?
Vou resumir pra você, Crossdresser´s são homens(?) que se vestem de mulher apenas por hobby. Estranho né? Eles são casados, mas se vestem de mulher.
Meu primeiro pensamento qual foi? (Acho que deve ter sido o seu também)
"Gay´s enrustidos"
Mas porque temos esta mania de colocar "rótulos" em tudo?
Penso que descobrir, conhecer, identificar e rotular fazem parte da essência do ser humano, mas o interessante é perceber como fazemos isto sem mesmo conhecer melhor a "coisa" observada, o objeto de conhecimento.
Veja o exemplo dos Crossdresser´s...
Como é algo novo, pelo menos para mim, minha mente buscou um conceito "entre" sobre o que eu estava vendo e ouvindo.
Como eu não tinha uma referência, foi buscando conceitos parecidos com o exposto que criei o "rótulo" para a "coisa" desconhecida.
"HOMEM CASADO É HETERO" <---{X}---> "HOMEM QUE SE VESTE DE MULHER É GAY"
Legenda: {X} = Um gay enrustido!
EUREKA!
A origem do preconceito, pelo menos em minha ótica.
A nossa condição utópica de oniciência nos move a fazer juízo de valor de tudo, sem considerar verdadeiramente que somos imperfeitos e admitirmos que existem muito mais coisas do que possa supor a nossa vã filosofia!
Que Deus nos dê sabedoria para aprender a conviver com as diferenças!
Um grande abraço!
Inté, Zé!
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