terça-feira, 7 de julho de 2015

Zé, tarrrrrde!

Tô até com vergonha de puxar papo com você. Fazem quatro anos que não proseamos. Isso mesmo, quatro anos. Dizem que amizade verdadeira, independente do tempo, quando encontramos, sempre parece que nada mudou. Vim aqui crente nessa história.
Procede?

Então, da última vez que conversamos, mudou um tanto de coisa. Em 2011 eu era outro, mais magro, mais sonhador... mas menos maduro! Claro. Hoje tô quase apodrecendo de tão maduro que estou...
Nossa última prosa foi sobre casamento.
Então, dois meses depois (re)conheci quem seria/foi minha futura(atual ex) esposa. Pois é meu amigo. Eu casei pra sempre. E o pra sempre acabou... É uma longa conversa, se eu for falar disso agora, vai ser um textão. Então outro dia eu contarei mais sobre isso, beleza?

Deixa de ser curioso, parça!

Zé, eu vim aqui só te/me relembrar que eu existo e pretendo não sumir tanto.

É nóiz, queirós!
(Sim, arrumei umas gírias ainda mais estranhas...  =/   )

Um abração procê,

Inté, Zé!


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Água mole em pedra dura, não furou.

Zé, tudo beleUza, fí?

Comigo tudo "nosconfórmi".

Zé, tu pensa em se casar algum dia ou vai continuar na "boemia"?

Que isso amigo, duvido. Mais cedo ou mais tarde vai acabar se rendendo ao amor. Talvez você não tenha amado alguém de verdade ainda (muita gente já deve ter falado esse papo pra você, né?).


Eu tava pensando sobre isto outro dia. Você tá cansado de saber que eu sou "à moda antiga", né? Pois então. Eu vi em um programa de TV, um atleta no PAN, pedindo a namorada em casamento ao vivo. Eu que sou besta demais, me emocionei ao ouvir o tão esperado "sim" dela para ele.

Zé, para mim representa uma decisão tão importante e demonstra um sentimento tão grande. Uma pessoa aceitar casar-se com outra é, em teoria, aceitar compartilhar seus destinos até a morte. É decidir que a outra pessoa é tão importante para si, que viver sem ela, já não faz mais sentido. Lindo isso, né?

Eu me emociono com essas coisas. Sou besta demais. Eu acredito que existe amor, que pessoas se permitam amar e serem amadas. Eu já levei muita patada na vida, que seriam suficientes para eu desacreditar disso tudo, mas essa "Água mole", não dissolveu isso em mim. Sou um romântico e otimista inveterado.

Zé, você será meu padrinho, ok? Mesmo não sendo muito adepto da ideia, aceite o convite, nem que seja para aproveitar a "boemia" na festa.

Vou indo então, amigo.

Bração procê, bródi.

Inté, Zé!

sábado, 27 de agosto de 2011

Tanto no pessoal, quanto do profissional. Ô loco, bicho!


Zezão, tudo em riba, bródi?

Comigo tudo firme, quiném prego no angú.

Preciso crescer muito ainda, para conseguir lidar com a falsidade. Sou ingênuo. Idioticamente ingênuo.

Esse negócio de viver é muito doido cara. Ninguém falou que seria fácil, né? Pois é Zé.

Eu me aproximo demais das pessoas. Tanto no pessoal, quanto no profissional. #FaustãoOn

Pra mim é quase impossível essa separação. Você passa a maior parte da vida, convivendo com colegas de trabalho. Não se ligar, alimentar afetividade, é complicadíssimo. Exige uma frieza que eu não tenho e nem pretendo ter. Exige também um desligamento que não julgo proveitoso pras relações, mesmo no trabalho.

Sei que o despreendimento é importante. Você nunca será 100% querido por todos. Mas é muito difícil lidar com possíveis desafetos, ou desalinhos. Eu não consigo aceitar ter desafetos. Sempre batalho para resolver toda e qualquer questão, por menor que seja. Mas esse tipo de comportamento é altamente desgastante.

O negócio é se nutrir de boas experiências e de pessoas que transmitam energia compatível com o que você deseja pra si mesmo.

Zé, essa nossa prosa tá ficando PauloCoelhada demais, não?

Vou alí e já volto.

Bração procê amigo.

Inté, Zé!




quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Rolé não voltará. (In Memoriam)

Zé, bom dia!

A vida nos prega cada peça. Hoje, recebi um SMS de um velho amigo meu. Já não conversamos faz tempo, devido alguns desentendimentos, mas foi um motivo especial. Especialmente triste. Meu ex padrasto, faleceu na manhã de hoje.

A história da minha mãe, com meu padrastro, começou quando ela ainda fragilizada pela morte do meu pai, encontrou Romero Carvalho Neto, um senhor de 62 anos, num clube, lá em Quinta das Palmeiras, distrito de Pedro Leopoldo. Começaram a se relacionar e já depois de 4 meses, ele veio morar conosco em Belo Horizonte.

Rolé, como era conhecido, vinha de uma família tradicional de Pedro Leopoldo. Seu avô, Romero Carvalho, foi o primeiro prefeito da cidade.

Rolé sofreu um grave acidente aos 15 anos. Caiu de um pé de manga (14 metros de altura) e perdeu seu braço esquerdo. Se ele não fosse canhoto, não sofreria tanto. Mas era.

Imagine o preconceito, na década de 40, a uma pessoa deficiente. Pois bem. O mesmo teve que se superar. Foi nadador, ganhou várias medalhas, disputadas com pessoas "normais". Foi motorista de caminhão, sem qualquer adaptação em seu veículo e ajudou a construir Brasília. Ele se superou. Foi um homem honesto e lutador.

Rolé não era perfeito. Não é por que faleceu, que virou santo. Sua forma de lidar com a deficiência, foi a pior possível. Para se mostrar "igual", se postou como superior a todos. Tanto se gabando da tradição de sua família, quanto mostrando aos outros que todos estes eram inferiores a ele, em tudo. Comprava carros importados, aparelhos de última geração e tudo mais que pudesse ostentar.

Ele dizia para todos que eu, Alvim, era mais amado até que os 3 filhos reais dele. Mas ele tinha maneiras muito ruins de demonstrar isso. Certas vezes era arrogante e não media palavras. Minha mãe e eu sofremos, por 10 anos.

Saímos do convívio dele, através de uma liminar de separação de corpos, conquistada através de um juiz de plantão, em Sete Lagoas, a meia-noite do meu aniversário, em 2003. Tinhamos medo de que ele matasse minha mãe, já que pouco tempo antes, a agrediu fisicamente.

Eu convivi com ele mais tempo do que com meu pai. Ele me ensinou a viver. Aprendi muito com ele. Coisas boas e ruins. Tenho marcas na minha personalidade, advindas dele, que tento melhorar. Não tento ser melhor que os outros, nem hostentar nada, mas sou uma pessoa com um nível de criticidade e impulsividade muito forte e muitas vezes isto incomoda.

Aliás, um curiosidade, totalmente desconexa com esta nota: Rolé nasceu em 28 de setembro, dois dias antes do meu pai. Também morreu hoje, 4 de agosto, dois dias depois que meu pai morreu.

Estou realmente triste. Inexplicavelmente triste.

Tenho para mim que Rolé foi eternamente aquele menino de 15 anos, antes de perder seu braço. Tinha seus sonhos, seus valores e sua carência. Sentimento este, que ficou acuado dentro do seu peito, dando espaço para uma superação sem tamanho.

Romero tinha um coração imenso. Tinha sonhos ainda mais grandiosos. Foi um grande, mas um grande menino de 15 anos, até hoje, ao falecer, cronologicamente com 80 anos.

Inté, Rolé!

Romero Carvalho Neto
30/09/1930 *
04/08/2011 +

sábado, 14 de maio de 2011

O que que a baiana tem?


Zé, bão?

Comigo, tudo beleUza.

Entonce...
Tava conversando com uma amiga via skype, uma prosa muito boa por sinal, quando surgiu um papo bacana. A prosa foi a respeito de o quão a sociedade está se tornando ôca.

Papo estranho, prum sábado a noite, né?

Mas, gosto desta "estranheza". Parar pra pensar, é produtivo. 

Persistindo os sintomas, seu médico deverá ser consultado.

Zé, mas então, voltando as "vacas gordas" (expressão de velho), tava comentando o quão sou enquadrado em formas que, quase sempre, não me cabem. Não é culpa da minha barriGUINHA não, seu besta. É sério.


Hoje em dia, as pessoas tem preguiça de pensar. Rotular é tão mais fácil e rápido, do que criar novos conceitos, derrubando tabús enrraizados, né?




Pois então. É mais fácil cuspir um "conceito fast food" e acaba ficando por isso mesmo. 

Mas, acabo desafiando as pessoas com isso. É algo estranho, mas recompensador. Acabo repelindo esse tipo de gente. É tão bacana repelir o que pode vir a me fazer mal, né?

Como "fazer mal"?

Em muitas vezes me pego potencializando algo em mim, que mexe com alguém. Mas nem sempre é o "mexer bom". Aliás, quase sempre não é. (SIC)

Sei o quanto estes padrões ajudam na construção das defesas das pessoas. Não é fácil viver.

Mas quem disse que seria?
Zé, vou dormir, tá?

Se for pra balada, juízo, tá? (Puta incoerência da minha parte nessa frase, né?)

Bração procê,

Inté, Zé!

sábado, 9 de abril de 2011

É complicado descomplicar?


Saaaaaalve Zé, meu grande amigo, tudo em riba?

Comigo tudo ótimo. 102%!

Se melhorar... só melhora!

Eu já devo ter proseado com você sobre formas de ser ver as coisas. Aliás, minha memória (Google) me diz que foi nesta prosa aqui.

Nessa época eu tentava escrever bonito. Reparou? Mas quando o cara não leva jeito, dá pra perceber logo de cara. Mas vamos deixar de lero lero e voltar ao assunto principal.

Meu atual chefe deu um exemplo, numa reunião recente, que achei muito bacana. Estávamos debatendo sobre uma estratégia de comunicação e ele fez uma dinâmica conosco. Colocou um celular no centro da mesa (redonda) e pediu para que cada um dissesse o que estava vendo.

Eu vi a lente da câmera do celular, outro diretor viu o display, outra pessoa viu os botões laterais... enfim, cada um enxergou uma parte do todo, mas nenhum de nós tinha a visão completa da "coisa".

As vezes a gente bate o pé com nossas opiniões e enquanto alguém não traz um argumento irrefutável, continuamos como se fossemos os donos das verdades. Já se viu em alguma situação desta, Zé?

Eu já. Vixxxxe, em muitas.

Minhas experiências me ensinaram que eu nunca, por mais estudado, viajado, (e outros "ados" que existam), vou ser o "senhor da razão" de algo. Eu tô aprendendo todos os dias. Aprendo com o padeiro, com o diretor, com a faxineira, com a Sônia Abrão, com o mendigo, com minha mãe, até com meu cachorro eu aprendo!

Peço muito a Deus que me dê sabedoria, mas que me dê ainda mais humildade.

Ser humilde não é não se gabar ou não reconhecer seus próprios méritos e qualidades, mas é não deixar com que estes predicados te ceguem.

Tá parecendo livro de auto-ajuda né Zé?

Puuuuutz! Nada contra eles, mas hoje em dia, chamar de livro de auto-ajuda é meio pejorativo, né não?

Zé, eu comecei essa prosa querendo falar de outra coisa, mas você acabou me levando pra outras bandas. Foda hein?

Foda é pejorativo?

Já te aluguei muito hoje, meu amigo.

Abração procê!

Inté, Zé!

domingo, 30 de janeiro de 2011

Um copo cheio da mais pura felicidade



Zé, bão?

Comigo tudo bem, ou "di-boaça", como diz um amigo meu.

Já faz algum tempo que não proseio contigo, meu amigo. Não vou lhe pedir desculpas, pois não há perdão. Tô meio afastado de tudo que não é relacionado a trabalho e cama. Quase sempre não privilegio minha cama, pois a labuta me impede, mas quando tenho um tempinho.... nú!

Viver em busca de dinheiro é uma rotina desgastante...  queria eu poder ter outras ambições e que estas me sustentassem. Mas, no mundo que me colocaram, dinheiro é o alvo e quando não podemos vencê-los, nos juntamos a eles, certo?

Infelizmente é isso mesmo Zé. Mas ainda vou conseguir "ajuntar" trabalho, cama, dinheiro e vida social, ô se vou!  Enquanto isso deixo você com uma confraternização simples que participei, sem muita "purpurina", sem "chiqueza", mas com muita felicidade:


Então, repito a frase: vai um copo de felicidade aí, Zé?

Bração procê!

Inté, Zé!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Eu te amo, mas... coloca no seu orkut?

Zezão, tudo em riba cumpadi?

Pois é, já tratei disso com você em outra oportunidade, mas queria prosear de novo sobre isso... rola?

Beleza cara.


Pois é. A cada dia que se passa as pessoas tão mais presas as redes sociais. Tô começando a ficar com muito medo disso.

Mudar o status do orkut (namorando/solteiro) virou decisão séria num relacionamento.

A pouco tempo passei por uma situação também muito complicada.

Não Zé, não foi dessa vez que mudei meu status não (continua como "encalhado" há séculos). Mas retirei uma pessoa das minhas redes e foi como se eu tivesse contratado um matador de aluguel para dar fim a vida dessa pessoa. Pode isso Arnaldo?

Orkut, Facebook, Twitter... são pra mim apenas meios de contato, instrumentos para eu me relacionar de alguma forma com algumas pessoas. Não são realidades paralelas. Pelo menos para mim não.

Zé, entendo que esse discernimento é complexo para muita gente, mas realmente tô ficando com medo disso.

Quero mais vida real. Quero pessoa, toque, gosto...  


Pois então, volto a pedir: Parem os orkut´s que eu quero retuitar!

Abração procê parceiro!

Inté, Zé!

domingo, 7 de novembro de 2010

O palhaço pinta o rosto pra viver


Zé, tá tudo bem com você?

Comigo tá...

Eu já falei aqui sobre a vida ser cíclica, né?

Esse lance é muito sinistro, mas é a mais pura verdade (mesmo não existindo uma verdade pura).

Vou me entupir em idiotices para poder não ficar te enchendo e volto já, já!


Né?

Inté, Zé!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O buraco é ainda mais em baixo?

Zé, tudo bem com você, meu amigo?

Sei o quanto é ruim prosear com a cabeça quente, mas você me ouve, só hoje?

Valeu Zé!

Esse lance de amizade é complicado, né?


Eu nunca quis uma amizade que apenas me bajulasse, ou que dissesse o que eu quero ouvir. 

Doido eu? Você acha, Zé? Seilá, mas alguns "tapas na consciência" sempre me ajudaram muito, sabe?

Eu desconfio muito, quando a amizade se demonstra apenas em bons momentos. Não estou julgando A, nem B, não... Juro!  Tô falando em amizade no geral mesmo.

Eu não sei definir nem o que eu quero da vida, vou saber definir o que é amizade direito? 

PEDE PRA SAIR, 02!  


Voltando as "vacas magras"...:

Eu me entrego em tudo na vida. Sou de corpo e alma isso aqui. Sou meu trabalho, sou minha família, sou meus projetos pessoais, sou meus hobbys, sou meus amigos...  enfim, sou uma mescla de tudo que me circunda, ou que já tenha me circundado em algum momento da vida.

Eu tenho uma péssima mania Zé!  Pára de me zoar ou... 

Até que eu presto em algumas coisas, viu? Tá certo que são poucas, mas... ah, deixa pra lá! 

Mas voltando a "péssima mania", é que, sou uma pessoa agregadora. Quero sempre ver as pessoas ao meu redor felizes e em harmonia. Eu não consigo ser feliz, sendo que alguém que gosto muito não o é...

Tá parecendo entrevista de emprego, né Zé?  O entrevistador pergunta: "Qual seu principal defeito?" Daí, pra demonstrar que você não tem defeitos (ou que precisa muito daquela grana alí), solta a máxima: "meu maior defeito é ser perfeccionista!"


PUTZ! Mas, desde quando ser perfeccionista, pra trabalho é ruim? Me ajuda aí, né Zé?

Mas voltando a minha "lenga-lenga"... eu muitas vezes me sacrifico, me exponho ao ridículo, única e exclusivamente para ver sorrisos... 

É tão bom ver as pessoas que gostamos felizes, não é Zé?

Se dependesse de mim, todos que eu gosto seriam felizes. Gostaria de juntar os colegas de trabalho, com os amigos pessoais, amigos de twitter, amigos da faculdade... enfim, fazer uma zona danada, só cercado de pessoas que gosto e que por ventura gostem de mim.

Eu me exponho tanto ao ridículo, que certa vez Zé, um amigo meu, brincando depois de uma piada minha, soltou a máxima: "Esse Alvim não deve ter amigos não. Não tem condição". Eu ri na hora, mas essa frase nunca saiu da minha cabeça, nem o momento que a ouvi.

Talvez ele tenha razão...

Não quero me lamentar com você não Zé. Era só uma prosa atípica mesmo...

Discupintão!

Volto a prosear com você quando eu estiver menos "dramático", tá?

Abração pra você, meu amigo.

Inté, Zé!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Massa pensante é o escambal!


Zé, sordadi docê parceiro, tudo em riba?

Comigo tudo ótimo!

Zé, eu ando trabalhando muito, você é a prova viva disso. Até que outro dia, numa das raras "horas vagas" (que tá mais pra "minutos vagos"), uma pessoa disse que tá adorando o Pimentas no Reino pois traduz o que a "massa pensante" acha das coisas. Legal né Zé?

Eu achei PÉÉÉÉSIMO! Sabe porque?

Ué, quando criei o Pimentas, nunca pensei em traduzir o que ninguém pensa não... se houvesse alguém que pensasse igual, bacana...  mas a ideia era justamente ir além!


Coloquei essa imagem aí de cima porque achava que o bordão do Super-homem era "para o alto e além", mas me enganei, viu Zé? Na realidade é "para o alto e avante". Desculpe a vergonha que passei e me desculpe por ter nascido, tá?


Pois então, voltando as "vacas gordas"... a ideia do Pimentas é mostrar um "outro lado" dos fenômenos midiáticos, sociais, políticos, comportamentais, (etc), com acidez, uma "pimentinha básica", argumentos sólidos e bom humor. Mas Zé, o "bom humor" é só uma ferramenta para mostrar melhor nossas ideias e não é o objetivo do blog. Não quero e nunca quis que o Pimentas fosse um blog de humor puro e simplesmente.

Pois então, embasado nisso e em outras coisas, eu voltei pro "barco". Eu não tinha saído completamente não, mas meu trabalho toma muito meu tempo e não tinha (e continuo não tendo) o tempo suficiente que acho que o projeto Pimentas no Reino requer de mim.

Graças a Deus eu posso contar com o amigo Ramiro, que tá me dando uma mão gigantesca na administração e com toda a equipe de blogueiros, que por sinal são os Best`s desse mundinho fétido que é o virtual.

Pois então Zé, hoje não enchi sua paciência com aquelas minhas baboseiras existenciais de sempre... afinal, variar nas baboseiras é fundamental, né?

Bração procê meu friend!

Inté, Zé!

domingo, 19 de setembro de 2010

Vê se me erra, Alvim!

Zezão, meu brother, tá tudo joinha com você?

Comigo tudo 300%!

Eu constantemente falo de solidão aqui.Você já deve tá de saco cheio de me ouvir falar disso, mas lá vou eu de novo...

Eu expliquei tudo que penso sobre solidão nessa prosa, aliás eu gosto muito dela.

Ando vivendo bem perto de mim. Conversa estranha, né Zé? 
Pois é... isso tudo é pra dizer que estou me conhecendo melhor a cada dia que passa.

 Mas, percebo que tem uma diferença muito grande entre o que eu penso ser o certo e o que me faz bem.

Vou ficar imensamente feliz quando eu passar a buscar realmente o que me faz bem. Será que você sabe o que te faz bem de verdade, Zé?

Feliz é quem se permite viver plenamente.

Zé, já teve a sensação de que o que mais te faz feliz é o que menos se encaixa no que você busca pra si?

Vou continuar, pelo menos por enquanto, buscando o que penso ser o certo... quem sabe não erro a mira e esbarro na felicidade?


Vou indo Zé!

Abração procê!

Inté, Zé!




quarta-feira, 28 de julho de 2010

É mUderno demais pro meu desgosto...


E aí Zé, como anda essa força? Tudo numa nice?

Comigo tudo ÓTEMO! Se melhorar, fica ainda melhor!

Essas mudernidades tão ficando cada dia mais mudernas, né?

Como assim?  Eu vou tentar explicar... (se eu não conseguir, deve ser por que não entendi também, mas não repare).

Outro dia tava conversando com uma amiga paulistana, que me disse que não tava namorando com um tal sujeito, nem tava ficando com ele, nem tava enrolada, mas que tava com ele. Como assim? 

Tipo, ela não tem nada com ele, mas se o ver na rua tem direito a tascar-lhe uns beijos na fuça?  (Falei só de beijos porque podem ter crianças nos lendo... apesar que atualmente tem criança mais ativas sexualmente do que eu com quase 30 anos... sic).

Aproveitando o bocejo: minha parceria com o dicionário Aurélio promete ser ainda mais profícua. Aproveitando essas dicas da amiga paulistana, estou enviando ainda hoje as palavras: "semi-rolo", "semi-fora" e "semi-coice" para o Aurélião, meu brother. Vamos ver se alguém chegou na minha frente... (o que é bem provável, pois sou igual a corno, sempre o último a saber dessas mudernidades comportamentais).

Zézão, vou-me-indo-lá. Bração pro cê!

Inté, Zé!

sábado, 10 de abril de 2010

Terapia grupal é mais eficiente?


E aí Zé, tudo numa boa?

Comigo tudo ótimo!

Andei vendo umas coisas, participando de outras, sabendo de outras, etc...

Entendeu nada, né amigo?

Pois é...  mas aqui, me explica uma coisa Zé: porque tem gente que não se satisfaz em namorar(casar, et all) só com uma pessoa? 

Nesse mundo, cada vez mais individualista, que parece querer nos levar a uma foz comum, que é a da solidão auto-suficiente, parece que remar contra essa maré é(para alguns "tantos") buscar o que falta em si em uma (ou mais de uma) pessoa(s).

O lance é não ficar sozinho. Mas, o contraditório é que as pessoas arrumam cada vez mais pessoas, mas no frigir dos ovos, estão cada vez mais vazias e ausentes de si mesmas. Vão buscando "lascas" nos outros de coisas que deveriam já ter consigo.

Quer que eu exemplifique, Zé?

Exemplos diminuem tanto o leque de possibilidades... mas já que você insiste:

Você (não você né Zé, mas algum fulano de tal), é uma pessoa insegura e de auto-estima baixa... então busca alguém pra "encher esse copo" em você. Daí suga até a última gota de néctar dessa pessoa...  dá um pé na bunda dela, ou então vai acumulando pessoas. Pega Fulana, mais Ciclana, mais a Clotilde e vai fazendo o cordão...

Sou bem antiquado... sou mesmo Zé. Ainda acredito no amor, mesmo não tendo a certeza se encontrei ele em algum desencontro dessa vida de mô Deuso. Acredito também na monogamia. Tá vendo como tô ultrapassado demais da conta?

Até o pé-de-moleque que eu como tem hífen. É mole? 

Já vou indo...  vou guardar minha boca pra comer minha farinha, não é melhor Zé?

Bração prô cê, meu amigo!

Inté, Zé!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Quer teclar comigo?


Zé, tudo em riba, amigão?

Comigo tudo ótimo, sempre!

Teria inúmeros motivos pra dizer que não tá tudo bem, mas se as coisas não tão boas, pra que eu ainda vou publicizá-las? Conquistar compaixão alheia? Conheço muita gente assim...mas...bora mudar de assunto, né não Zé?

Já percebeu o quanto temos que ser hábeis na linguagem que usamos aqui na internet? Claro que tem uns que tem facilidade nisso e conseguem se fazer entender rapidamente, mas eu não figuro entre esses não.

Zé, quando a gente fala cara-a-cara (com ou sem hífen), dá pra dar a entonação certa pra sua fala, sem medo de ser mal interpretado. Evidentemente que até pessoalmente dá pra ser mal interpretado, mas escrevendo o risco aumenta ainda mais.

Às vezes pra fazer o outrém entender que você está brincando colocamos uma risada. Tem cada risada doida que eles inventam aqui...vixe... olha alguns exemplos:


Cada uma mais doida que a outra, né não Zé?


Relacionamento interpessoal é uma das aventuras mais radicais que existe no mundo. Dou muito valor a quem se dá bem nisso. Eu vou dando minhas "cacetadas" por aí ( Didi Mocó #on), vamo ver no que vai dar.

Um abração pro cê meu amigo

Inté, Zé!

domingo, 7 de março de 2010

Verdades alternativas?


Fala Zé, como vai essa força?

Comigo tudo ótimo, sempre!

Zé, como é que você lida com mentiras?

Ah não Zé, não me venha com esse discurso de que mentira é um "lubrificante social". Num mundo tão doido, tão cheio de informação, com tanta "solidão pública", confiança é ouro, meu caro.

Hoje você tá afim de me irritar, né? Não tem isso de "mentirinha" e "mentirona". Mentira é mentira, ué.

É claro que já menti sim, mas independente se fui ou não descoberto, tenho a plena consciência de que errei.

Zé, tem gente que fala que confiança só se perde uma vez. Acho isso relativo, sabe? Acredito que, quando ambos estão dispostos, tudo é possível. Até restabelecer algo tão essencial quanto a confiança.

Mas, não vamos abusar também, né não?

Um grande abraço pra você, meu amigo!

Inté, Zé!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Todo carnaval tem seu fim?


Bão Zé?

Comigo tudo ótimo, como sempre!

Se não tá, tá. Mas se tiver, tá melhor ainda.

Pois é, o carnaval tá chegando!  ...e daí?

Zé, você tá muito agressivo, o que foi?  Ahhh...deixa pra lá!

Já percebeu como tem gente que fica num mau humor danado quando chega o carnaval? (Tá parecendo que você tá incluído entre eles, né Zé?)

Olha os discursos:

- odeio carnaval;
- o povo atoa;
- faltam tantos dias pra acabar esse inferno;
- preferia estar na Europa/et all;
- só no Brasil mesmo;
- etc.

Será que é incomodo pela alegria dos outros que decidiram se sentir assim?

Nem o "feriadão" é motivo pra fazer com que esses se sintam bem. Por quê será, né?

Olha uma reportagem legal que o Marcelo Tas fez, em 2008, sobre o Carnaval, espia só:


Achei muito interessante também o que li no messenger de uma amiga:  
"Sou contra alegria com hora marcada e por isso questiono o carnaval."

É uma reflexão bem interessante... mas, mesmo assim, outros não são contra e gostam... e aí, vou me incomodar?

Cada um com seus problemas, certo?

Eu não ligo muito pra Carnaval, mas a folguinha é excelente, né não Zé?


Deixa o povo ser feliz meu amigo!

Abração procê cê!

Inté, Zé!

domingo, 31 de janeiro de 2010

Solidão, que poeira leve...



Fala Zé, tudo bem com você amigo?

Comigo tudo ótimo!

Será que tratar de solidão é algo que envolve sempre tristeza?  Já prosiei aqui com você várias vezes sobre solidão... pra mim nem é um tema recorrente, já é instrínseco em minha vida, viver só.

Tem uma conotação triste isso né Zé? Mas não precisa ser assim não.

Tem uma canção linda do Vander Lee, que se chama "Quando chove", espia só a letra:

Não tenho vinte e poucos anos,

Mas trago um cara muito novo em mim

Sou feito de perdas e danos
Me contradigo, me surpreendo no fim
Às vezes durmo vendo estrelas
Às vezes vou na contramão
Às vezes sou beleza rara
Às vezes dor e solidão
Mas esse cara que me move
Sabe o lugar que me convém
Me tranca em casa quando chove
E um samba triste logo vem
Da batucada faço um manto
Da poesia o meu altar
Cantar é o lugar mais santo
Onde o poeta vem deitar
Por isso vim me apresentar
E pedir a sua benção, meu senhor
Eu vim aqui pra fazer festa
Eu vim brincar de ser cantor


A solidão pode parecer triste Zé, mas pode ser saudável, pelo menos por um determinado tempo. Depende de que margem do rio você está olhando, ou em que momento dela você está. Ok Zé, vou explicar melhor...

No início da solidão, aquela parte que você tá com "disfunção de auto-estima", sabe? (Eu e meus termos doidos... liga não, tenho parceria com o "Aurélio") Nesta hora é muito triste...  é uma mistura de dor, com medo, rejeição, incertezas...

Depois vem a abonança e tudo se acalma. Você começa a cuidar mais de si (ao contrário de antes, que apenas falava que ia fazer, para você mesmo acreditar), buscar fazer as coisas que gosta, de estar com quem te faz bem... enfim... Você começa a cuidar do seu jardim, a se "trancar em casa quando chove", a "brincar de ser cantor" quando estia.


Zé, estou numa fase que ainda não sei determinar direito qual é. Já passei por estas aí que disse a você. Quando eu souber melhor, te falo, tá?

A definição que é mais recorrente em meu pensamento é que parece que as fases são só estas aí mesmo... mas que são cíclicas.

Um abração pra você meu amigo!

Inté, Zé!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Te desejo passos...


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Você é o único culpado

Zé, e aí, como vai essa força?

Comigo tá sempre ótimo, mesmo quando não tá, tá!



Caraca amigo, tu reparou a quantidade de feedbacks legais que recebemos nas nossas prosas aqui?

Sté, Rebeca, Dimara, Lorena, Cris, Paula, Shirley, Lelli, Lara, Fabiane, Eli, Márcia, Thuany, Juliana, Cátia, Vanessa, André, R Lima...  ufa!

Vixe, é mesmo! Mas Zé, quem eu não citei aqui vai entender que não o fiz por inviabilidade técnica (preguiça de procurar em todos os posts mesmo...rs).

(Que coisa feia hein? Espiando a conversa alheia... humpf!)

Brincadeirinha! É sempre bom saber que tem alguém espiando as nossas prosas aqui.



Sabe o que queria ver com você hoje, Zé?

Tu já culpou alguém por algo que este possa ter feito contigo?

Estava matutando e percebi uma coisa... se alguém, em algum momento te fez algo, a culpa é toda sua!

Tô ficando doido não rapá, é isso mesmo!

Tem aquela célebre frase que diz: "Ninguém nos faz o mal sem o nosso consentimento." E eu emendo: "Ninguém nos faz o mal (nem o bem) sem o nosso consentimento".  Mas que diabos significa isso? E as "Paolas Brachos" da vida?



Zé, tu é muito engraçado... racho os bico com você!

O que o outro fala e/ou faz pra você é um reflexo da liberdade que você deu, seja voluntário ou não.

Com cada gesto, fala, expressão, roupa que usa (ou que deixa de usar)... você molda os outros. Você saiu de casa, já tá metralhando signos ao léu (quem é "léu"?) pra todos os lados. Até quando não sai, você espalha signos ao mundo, e olha quem nem to falando em internet.



Agora, usando seu exemplo a "Paola Bracho" (péssimo por sinal...rs), ela não seria tão má se os que rodeavam ela fossem tão permissivos como eram. Nem só o caráter de permissividade, mas também todos aqueles significantes que citei acima, de cada um deles, a permitiu que fosse daquele jeito.

Zé, acho que vou indo... também, depois de você exemplificar com "A Usurpadora" perdi toda a "inspiração" que já era pouca.

Abração pro cê amigo!

Inté, Zé!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A beleza no rosto coletivo



E aí Zé, tudo bem contigo amigo?

Comigo tudo bem, graças ao bom Deus.

Hoje não vou prosear muito contigo não, gostaria apenas de compartilhar com você este documentário (homônimo a este post) que vi, há muito tempo, mas só agora encontrei disponível no youtube. Veja:

Documentário "Solidão Pública" 1ª parte:


Documentário "Solidão Pública" 2ª parte:


Não sei de você Zé, mas eu gosto muito de observar as pessoas nas ruas...

Acho fascinante vê-las e pensar sobre...

Cada uma tem uma vida, família, problemas, alegrias... muitas histórias pra contar...

A grande maioria delas eu nunca mais verei... mas todas compartilham comigo de uma mesma época... construímos juntos a história do nosso tempo...

Reticências à parte...

Abração pro cê

Inté, Zé!

sábado, 24 de outubro de 2009

Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror


Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror. 
Charles Chaplin.

Meu grande amigo Zé, como vai essa força?

Comigo as coisas sempre vão bem! Se não vão, é porque não arrumei o jeito certo ainda, mas tudo se acerta no final.

Zé, dia 31 de outubro completa dois anos de prosas nossas por aqui. Quanto tempo, hein rapaz? Pois é. Aqui proseamos sobre tudo, sempre na utopia de esclarecer o mundo para nós mesmos.

Volta e meia alguns amigos dão o ar da graça ao nos visitar e prosear com a gente também. É muito bom prosear e conhecer gente, né não?

Nem eu, nem você Zé temos nenhuma pretensão maior com este blog. Não queremos fama, sucesso, dinheiro, elogios... queremos só conversar.

Zé, eu ouvi uma coisa muito dura de uma pessoa. Algo que me deixou um pouco menos "otimista", se é que é possível. Sabe o que foi?

Pois é, ouvi na cara dura que certa pessoa "odeia este blog". Aquele "ódio orkut" mesmo, sabe? Mas que coisa, não?

Eu sei Zé...nós não criamos este espaço para receber elogios, nem críticas, que ele existe apenas pra conversar. Eu e você só batemos papo sobre tudo que dá na telha.

Nem eu, nem você ficamos proseando contando nossas "lamúrias"... Exceto por esta situação de hoje. Apenas conversamos e tentamos entender algumas situações e/ou pessoas.

Zé, eu me chateei muito com isso. Eu sei que não deveria ficar assim, já que não temos pretensões, mas criticar por criticar devia ser considerado crime. Alguém é obrigado a nos acompanhar? Quem vem é por livre espontânea vontade... e é sempre muito bem recebido. Sempre será assim.

Rapaz, vou me alongar nesse assunto chato não.




"Fui. Vocês não merecem falar comigo, nem com meu anjo."

Senas à parte...

Abração pro cê amigo

Inté, Zé!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Uma lição de vida de uma "mulher da vida"


Museu Histórico de Araxá Dona Beja


Um dia mudou para uma cidade de Minas Gerais, Araxá, uma mulher que se chamava Dona Beja. Ela foi fazer lá a única coisa que ela sabia fazer na vida: Prestação de serviço ao público masculino da cidade.

Não, ela fazia muito bem, coordenava a coisa, vinham políticos do Rio de Janeiro, de São Paulo, para ter uma noitada na chácara da Beja, porque ela era famosa.

Ela era competente no que fazia. Mas um dia, as virgens da cidade ficaram indignadas, não é? Aquela cortesã, andava na rua, todo mundo cumprimentava, “como é que vai, Dona Beja? Como é que vai a senhora?” Tinha uma influência como se fosse uma primeira Ministra da cidade.As virgens ficaram indignadas e resolveram afrontar a dona Beja.

As virgens, um dia, se reuniram no Salão Paroquial, pegaram uma bandeja de prata, defecaram na bandeja, cobriram com uma toalhinha de renda e mandaram para a Dona Beja uma bandeja cheia de fezes, como se fosse um presente. A Dona Beja recebeu a bandeja. Quando ela destampou, viu que tinham fezes, ela não se abalou.

Segundo a história, ela pegou a bandeja, jogou fora as fezes, mandou lavar a bandeja, desinfetar, saiu do lado de fora, no jardim que ela tinha, era uma chácara, ela colheu, gente, as rosas mais bonitas do jardim dela, colocou na bandeja e devolveu a bandeja para as virgens, com um bilhetinho assim:

“Cada um dá o que tem de melhor”.


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O problema é todo nosso!



Zé, meu brother, tudo bem com você?

Comigo tá tudo indo na mesma! "Otimisticamente" falando, tá tudo óteeeemo!

Mas prum povo aí parece que não tá muito bom não, viu?

Zezão, eu me impressiono com uma certa moda de "ódio". Eu a chamo de "ódio orkut", pois por ser uma mídia majoritariamente "aborrecental", é abarrotado de comunidades tipo: "Eu odeio isso", "Eu odeio aquilo", "Eu odeio odiar quem odeia isso e aquilo"...


Eu já falei em outra prosa nossa, sobre o poder que temos em optar por qual ângulo iremos olhar as situações de nossas vidas, tá lembrado Zé?

Pois é...

Tem gente que se desespera com os problemas que enfrentam, mas será que adianta?


Tá Zé, eu sei que "não esquentar" com os problemas, na teoria é fácil, mas na prática não é... mas se não começarmos a materializar estes pensamentos, o trem tenderá a ficar ainda mais feio, viu?

Eu te falo uma coisa, se você acha que tem problemas demais, meu amigo, eu tenho uma péssima notícia pra você: SEMPRE será assim, até o fim de seus dias!



Putz, não ajudei muito, hein Zé?

Mas amigo, o primordial é a forma que encaramos os problemas, fixando-se na busca por soluções, ou na aceitação da realidade imutável de determinadas coisas que a "solucionática" não esteja ao nosso alcance. Através desse "olhar diferente" conseguimos driblar melhor os "buracos" que a vida nos proporciona. Vai por mim!


Se não mudarmos nosso jeito de encarar os problemas, o fundo do poço será cada vez mais fundo, até num ponto onde talvez não tenha mais volta.

Quê? Misturei Chico com Francisco nessa prosa?

Ahhh... dá um desconto Zé!

Bate tudo no liquidificador e se ficar aprazível é o que importa. Beleuuuza, Creuza?

Abração procê!

Inté, Zé!

sábado, 3 de outubro de 2009

Um sorriso para a solidão


Bão Zé?

Comigo tudo bem. Claro que podia e vai melhorar, sou um eterno otimista!

Hoje vim falar com você sobre solidão.

Atualmente é tão difícil estar sozinho, né Zé? Seja na rua, em casa, no trabalho... sempre tem alguém por perto. Mas, mesmo não estando sozinhas, a impressão que tenho é que cada vez mais as pessoas estão mais solitárias, presas dentro de seus "mundos particulares".

É tão fácil encontrar pessoas com "defesas" enormes em relação a confiança, carinho, falar de si mesmas... não é? Este mundo moderno nos leva a sermos cada vez mais solitários.



A internet é uma grande aliada contra a solidão. Será mesmo verdade?

Como sempre falo com você, sou à moda antiga, pra mim o negócio é "tete-a-tete"...

Sinto uma imensa vontade de viajar sozinho, pruma cidade do interior... ahh que maravilha! Sabe, uma cidadezinha com menos de 5 mil habitantes? Ir à mercearia, sentar num boteco e ouvir as novidades... que vontade de viver que me deu agora, rapaz!

Eu adoro conversar com "desconhecidos", não sei porque viu? Tenho uma predileção por pessoas bem mais velhas e mais simples. Às vezes chego a pensar que o "conhecimento" e o acesso a informação deixam as pessoas menos pessoas e mais máquinas, servindo a um certa "ironia coletiva".

Zé, usei como título de uma prosa nossa aqui o termo "Solidão Pública", tá lembrado? Pois é, este seria um bom título para este bate-papo também. Eu e você moramos numa cidade grande, mas se por acaso alguém "espiar" esta prosa nossa, eu pediria que observasse as pessoas nos centros das grandes cidades. Todas "carrancudas", sempre com muita pressa, indo pros mesmos lugares: trabalho, banco, órgão públicos, médicos... Se você se esbarrar com alguma pessoa nestes lugares é bem capaz que receba um olhar torto, no mínimo, né não?



Outro dia, por volta de umas 23 horas, voltando de uma maratona de entrevistas pro Pimentas no Reino, lá em Pedro Leopoldo, sentei num banco da rodoviária de lá para pensar um pouco.

Claro que fui de carro sim, Zé! Mas, sou meio assim mesmo, você me conhece.

Daí, uma pessoa sentou-se ao meu lado. Você sabe como eu sou, né? Claro, puxei assunto com a pessoa. Durante as respostas monossilábicas que obtive, reparei no semblante fechado, receoso e incomodado com minha atitude...

Zé, para de zoar, não tenho estereótipo de malandro não! No máximo de Sérgio Mallando... né "Glu-glu"?

Depois disso, fui numa lanchonete, tomar meu habitual e predileto "suco de cajú" e fui enfrentar 40km de estrada pensando em prosear com você sobre isso.

Amigo, acho que já te aluguei demais por hoje... continuamos outro dia, combinado?

Um grande abraço procê!

Inté, Zé!